Sejam bem-vindos, caríssimos visitantes!

O blog in docência, concebido entre amigos, pretende ser um espaço de discussão e descoberta de inúmeros temas interligados à educação.

Desejo encontrar surpresas constantes e regulares, instigando a participação dos interessados no assunto, que tem, por objetivo primeiro, compreender o tema e a aplicação das diretrizes atuais, no intuito de, um dia, fazer parte de um seleto, mas barulhento, grupo de visionários que irão reescrever a história.

Creiam, amigos queridos! As cantigas de berço e as ações bem planejadas podem salvar-nos da extinção.

Um abraço!

DIDÁTICA

DIDÁTICA
Que lição!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Bussamra e Mascarenhas

Carinho, atenção, educação e limites. Aprendemos que esses são os ingredientes principais para a formação de bons filhos, bons cidadãos. Anjos, diriam as mães mais apaixonadas.
A esperança dos pais, o desejo deles, é que os filhos tenham sucesso em suas vidas, que sejam felizes, que não sofram, não cometam erros. Todos os pais acreditam que seus filhos serão criaturas sobre-humanas, acima do bem e do mal. Livres de todos os defeitos e castigos.
O desejo é tão intenso que muitos pais, já no nascimento, dão início aos seus sonhos batizando os pequenos com nomes de santos, de anjos, torcendo para que algum acontecimento mágico conspire em favor das suas crenças e dos seus anseios.
A vida é um banco de surpresas. Nossos caminhos, que são rascunhados por nossos pais, nem sempre são seguidos por nossos pés. E é nos inesperados momentos que ocorrem os fatos mais imprevisíveis.
Alguns encontros são mágicos, quando quase enxergamos a natureza espiritual do “outro”. Outros, trágicos, nos quais prevalece somente a natureza humana, que difere os homens dos anjos, como quando assistimos ao encontro de dois homens, batizados com nome de um mesmo anjo, e o resultado não tenha sido o Divino.

DICAS DE SAÚDE

Vejam só que interessante!

Em uma curta época de nossas vidas, ainda não temos idade alguma: somos bebês, então.
Depois, por um tempo um pouco maior, somos crianças.
Quando começamos a dar “faniquitos” para não sermos mais chamados de crianças, inventaram o tal do “pré-adolescente”. É alguma fase curtíssima e irritante antes da adolescência, que também é irritante!
O adolescente, todos lembramos como é. É quando sabemos mais que os nossos pais, mais que os manuais, e todo mundo, inexplicavelmente, ficou muito lento.
Bom, depois (e finalmente!) somos jovens e barulhentos. Mas, como não queremos ser confundidos com “inexperientes”, nos dizemos “adultos”.
Depois, lá pelos quase trinta, não queremos ser tomados por adultos, caretas, e nos intitulamos “jovens”, de novo.
Por fim, mas não por derradeiro, chegamos aos quarenta. As pessoas costumam incluir um Sr. ou Sra. antes do nosso lindo nome. Não somos crianças, nem jovens, não queremos mais ser adultos, e nem chegamos à 3ª idade (que eu ainda não descobri onde fica e nem quero perguntar!).
Então, estamos de novo em crise. A crise da idade sem fase. Acho que foi por isso que inventaram o termo “uma certa idade”.
Bem, então, de dentro dessa fase, que se afasta de mim ainda mais rápido que as outras, e que eu acredito ter acabado de descobrir a existência (rsrs), mando umas dicas interessantes para vocês. Espero que curtam, que apreciem, que leiam, ao menos!

Com amor (e uma certa idade),
Lindinha

Sintomas pela falta de alguns alimentos

Veja que interessante!!!

A partir de uma certa idade, temos quase todos esses sintomas, provocados pela falta dos alimentos aqui mencionados.

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina A
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.

3. COMPULSÃO A DOCES
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos.

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER : coalhada, iogurte, missô, yakult e similares

6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.

7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.

8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite de oliva.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

RETROSPECTIVA

Concluídos os trabalhos, relembro o nosso 1º encontro...Os ares de ansiedade dos colegas, os desejos externados, a expectativa de todos. O meu anseio era bastante longo. Datava ainda da matrícula. Era a disciplina que eu imaginava ser a ferramenta principal e a única chave para uma perfeita comunicação. Não apenas no ambiente acadêmico, mas, também, com a Instituição que me proporcionou tal qualificação.Os encontros foram acontecendo, e eu, tão falante, fui ficando cada vez mais introspecta. As minhas expressões, meus olhos, falavam a aula inteira, que eu bebia com uma imensa sede.Em casa, me perguntava, por que eu não consigo falar?E assim foram passando os nossos encontros. Um a um. Até o dia da apresentação. E eu falei. E os encontros acabaram.
Sentirei falta deles. Sentirei falta dos colegas, amigos, agora.Sentirei sua falta, Bethy.

Avaliação Pessoal

Ainda que não tenha seguido o script das minhas expectativas, percebo que o objetivo da disciplina foi alcançado.Foi o que tentei exprimir da "Retrospectiva" inserida no meu Blog.Bastante ansiosa em sanar os problemas advindo de minhas próprias deficiências, eu acreditava que teríamos um curso em que o "teatro" fosse a principal ferramenta. A oratória, a orientação quanto à postura, empostação de voz, técnicas de apresentação... Elementos que eu julgava de extrema importância para a segurança do professor.Na verdade, fui pega pelo estômago e pelo coração. E me lembrei de uma frase do educador Paulo Freire: “Não se pode falar de educação sem amor”.Foi a melhor descoberta que fiz na disciplina. Ao final, consegui fazer algumas correlações com os comentários estimulados em aula, em que a professora provocava o registro de opiniões pessoais acerca de temas distintos e modalizava as discussões. Para que as emoções fizessem parte da aula, mas não fosse o elemento pontuado.E, com amor, mas sem engasgar, eu me vi falando de um assunto que eu desconhecia completamente, para uma turma de novos amigos, com o ânimo que necessitava para continuar meu aprendizado.Não sou uma “aluna nota 10”. Sei que não estou pronta, mas, depois de você, estou muito mais perto. É isso que eu chamei de gratificante!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O Sorriso de Monalisa

UM POUQUINHO DE HISTÓRIA ...

Educação no Brasil


A Educação é um dos fatores mais importantes no desenvolvimento de um país, pois é através da educação que um país atinge melhores desempenhos, tanto em áreas como: saúde, tecnologia e etc, e também em relações a melhorias no nível de renda, empregos e qualidade de vida para a população.
A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. Até o período republicano, não houve uma grande mudança no modelo
educacional no Brasil.
Com a promulgação da Constituição de 1988, as LDBs anteriores foram consideradas obsoletas, mas apenas em 1996 o debate sobre a nova lei foi concluído.
A atual LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de dezembro de 1996. Baseada no princípio do direito universal à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica.
Gestão democrática do ensino público e progressiva autonomia pedagógica e administrativa das unidades escolares (art. 3 e 15) Ensino fundamental obrigatório e gratuito (art. 4) Carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica (art. 24) Prevê um núcleo comum para o currículo do ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (art. 26) Formação de docentes para atuar na educação básica em curso de nível superior, sendo aceito para a a eduacção infantil e as quatro primeiras séries do fundamental formação em curso Normal do ensino médio (art. 62) Formação dos especialistas da educação em curso superior de pedagogia ou pós-graduação (art. 64) A União deve gastar no mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus respectivos orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público (art. 69) Dinheiro público pode financiar escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas (art. 77) Prevê a criação do Plano Nacional de Educação (art. 87) Atualmente o Brasil tem avançado muito nas últimas décadas, embora tenha muito ainda a ser feito, muitas famílias vem investindo para a educação básica (ensino fundamental e médio) e também em um ensino superior, com a esperança de uma oportunidade melhor no
mercado de trabalho.
A situação da educação no Brasil apresentou melhorias significativas na última década do século XX: houve queda substancial da taxa de analfabetismo e, ao mesmo tempo, aumento regular da escolaridade média e da freqüência escolar (taxa de escolarização). No entanto, a situação da educação no Brasil ainda não é satisfatória, principalmente em algumas das cinco grandes regiões do país.
Na última década do século XX - 1991/2000, a taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais de idade caiu de 20,1% para 13,6 %
Essa queda continua sendo percebida ao longo dos primeiros anos do século XXI, chegando a 11,8% em 2002. No entanto, apesar dessa redução, o país ainda tem um total de 14,6 milhões de pessoas analfabetas.
Além do mais, a redução na taxa de analfabetismo não foi a mesma nas grandes regiões do país.
O Brasil chegou ao final do século XX com 96,9% das crianças de 7 a 14 anos de idade na escola. Entretanto, em 2002 apenas 36,5% das crianças de zero a seis anos de idade freqüentavam creche ou escola no país. O percentual ainda é menor se levarmos em conta as crianças de zero a 3 anos de idade. Destas, apenas 11,7% estão matriculadas em creche ou escola.

Matéria retirada do sítio Brasil Escola. Na tabela visualizada no link abaixo, é possível encontrar as proporções de crianças e jovens que freqüentam escola, segundo as faixas etárias, para o Brasil como um todo e os cinco "Brasis":

http://www.brasilescola.com/educacao/educacao-no-brasil.htm

sábado, 22 de setembro de 2007

A CELEBRIDADE DAS TRÊS MORTES ANÔNIMAS

Por Gilberto Dimenstein
Na Folha de S.Paulo


Apenas três pessoas foram assassinadas no final da semana passada na cidade de São Paulo, com seus 11 milhões de habitantes. Tão distante dos tempos em que se registravam 60 homicídios nos fins de semana, esse fato transforma aquelas três mortes anônimas em celebridades históricas. Uma das explicações para a estatística é o frio especialmente intenso naqueles dias. Noites geladas são um estímulo para ficar trancado em casa.O frio teria, entretanto, pouca influência sem a redução contínua do número de assassinatos desde 1999. Estatísticas divulgadas na quarta-feira revelam que, comparando o primeiro semestre daquele ano com o de 2007, a queda foi de 70,7%. Traduzindo: menos 310 mortes todos os meses, o que equivaleria a menos três tragédias do vôo 3054 da TAM a cada dois meses. Em 20 anos de regime militar, foram mortos cerca de 300 opositores políticos. A situação ainda está longe do aceitável, mas a redução do número de assassinatos na cidade de São Paulo nos dá uma dica não apenas de segurança mas também de administração pública em geral. As cidades que baixaram o número de assassinatos com intensidade apresentam uma série de características em comum. Uma delas, provavelmente a principal, é o uso apropriado da informação para concentrar esforços nas áreas vulneráveis. William Bratton, chefe de polícia de Nova York, foi um dos responsáveis por montar, na cidade, um mapa do crime não apenas bairro por bairro, mas rua por rua. Com base nessa distribuição geográfica e em indicadores, os esforços de repressão foram mais bem coordenados e, além disso, os policiais foram avaliados em seu desempenho.Bratton é agora chefe de polícia de Los Angeles, onde aplicou os mesmos métodos que desenvolveu em Nova York. Mais uma vez, ele está obtendo bons resultados. No final dos anos 90, São Paulo criou um banco de dados (o Infocrim) inspirado no modelo nova-iorquino -foi justamente quando começou a curva descendente do número de assassinatos. A grande lição por trás dos dados de violência, útil para qualquer área da administração pública, é o arranjo local -ou seja, o modo como as comunidades conseguem se organizar em torno de desafios comuns. Em Nova York, Los Angeles, Bogotá, Medellín e São Paulo, quanto mais o esforço policial se combina, nos bairros, com programas educativos, melhores os resultados. Aqui foram as campanhas de desarmamento, as articulações comunitárias pela paz, o aumento da matrícula escolar no ensino médio, as escolas abertas nos fins de semana, a diminuição da incidência de gravidez precoce, os projetos de fundações empresariais e de ONGs, o combate ao excesso de consumo de álcool. Nesse ambiente, foi mais fácil lançar os planos de policiamento comunitário. Já sabemos como os arranjos produtivos locais conseguem fazer pequenos milagres econômicos. Um bairro abandonado do Recife torna-se exportador de software; Piracicaba e Sertãozinho, em São Paulo, recebem romarias de estrangeiros para aprender sobre etanol; uma pequena e bucólica cidade mineira (Santa Rita do Sapucaí) produz invenções como a urna eletrônica. O que não se conhece ainda é a eficiência dos arranjos educativos locais, capazes de reduzir o crime e de qualificar o capital humano, quando se aprende a gerenciar o que está próximo. Cidades brasileiras pobres, graças a esses arranjos, nos quais se integram diversas áreas de governo, exibem um notável desempenho em saúde e educação. Por causa dessa teia, algumas delas oferecem educação em tempo integral (o que significa a criança ficar mais tempo na escola do que na rua ou na frente da televisão) com apenas R$ 30 a mais por mês. Com pouco dinheiro, reduzem a incidência de doenças facilmente tratáveis. Diante da esterilidade de pensar o Brasil apenas por Brasília e pelos palácios de governo -ou de espasmos sem rumo como o movimento batizado de "Cansei"-, uma das saídas é apostar no local, repensando o papel dos gestores das cidades, a começar de seus bairros. Assim podemos esperar menos do que está longe e mais daquilo que está próximo e que depende também de nós -isso é a cidade contemporânea. A sensação de potência desta proximidade, quando vemos os problemas e os resultados, é o melhor caminho para nunca ficar cansado. Olhar o Brasil apenas dos palácios do governo, seja qual for o governo, é de abater qualquer ânimo.


PS- Em contraponto à esterilidade do "Cansei", sugiro prestar atenção em outro movimento, no qual existem muitos empresários e executivos de grandes empresas, batizado de "São Paulo, Nossa Cidade". Estão sendo criados indicadores para pressionar por melhores políticas públicas para São Paulo -além da fiscalização, serão oferecidas sugestões. O primeiro teste desse movimento ocorrerá em 22 de setembro, quando se comemora o Dia sem Carro, que, até agora, é uma data inexpressiva no país. Pretende-se fazer desse dia um momento de reflexão e de mudança sobre como construir comunidades mais respeitosas e civilizadas.